Livros
"Quando a poesia marginal sai das bordas e ocupa o centro, o resultado é um sarau extraordinário e um livro igualmente incrível. Contando, cantando ou declamando com elementos inspiradores tanto em linguagem quanto em ritmo e melodia, o Sarau à Moda da Casa causa em quem o assiste ou participa o impulso necessário para também respirar arte, sentir arte e permitir que a arte o toque, que talvez de fato o invada, tornando esses momentos, além de tudo sensoriais, onde todos são bem-vindos à falarem poesia. Entrem aqui neste livro de janelas e portas abertas e embarquem em poemas vivos e vividos. Garantimos emoções!" (Raquel Leal, poeta).
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"O pesquisador, professor e poeta Diógenes Costa (também conhecido pela alcunha de Dio Costa) buscou relacionar a atitude alternativa de poetas (que o autor chama de 'transgressores') à compreensão de sua poesia. O uso de enteógenos - a partir de conceitos de R. Gordon Wasson e dos relatos de Davi Kopenawa, entre outros - e do que conhecemos como 'drogas' - nas palavras de Eduardo Viveiros e Timothy Leary, por exemplo - incitam os poetas (malditos, marginais, contraculturais) a um processo de reencantamento do mundo contra o pragmatismo racional. As concepções de Friedrich Nietszche, Max Weber e Peter Sloterdijk são a base conceitual de sua pesquisa aliada à sensível leitura de poemas" (Ana Chiara, professora e autora).
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"Dio usa e abusa de diversos tipos de linguagens para construir a sua comunicação, tais como gírias, palavrões, escatologias, jogos de palavras e de significantes e significados, abreviações, aglutinações. Faz, igualmente, uso de uma variada série de possibilidades poéticas, dentre as quais se destacam o uso, a seu bel prazer, de versos livres, brancos, rimados, a maioria com um ritmo que nos seduz e envolve tal qual ocorre também nos jogos de amor. Até letras de música disfarçadas de poemas aparecem. Por tudo isso, posso dizer que estamos, sim, diante de um gostoso e genuíno bacanal poético pós-moderno, regado a muitas doses de cinismo, humor escrachado e corrosivo, ironias, sarcasmo, todos, claro, no mais puro estilo pós-moderno" (Marcelo Mourão, poeta).
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"O livro é superbacana, lúdico, de poesia popular (e bem) brasileira e com uma linguagem contemporânea: variada, cheia de chinfra, jogos de sonoridades verbais, brincadeiras com as significantes palavras e com os sentidos significados [...], engajamento social, com humor libertário de todos os tipos (do sutil humour, passando pelo escracho, pelo cinismo e pelo sarcasmo, chegando ao próprio tom do humor corrosivo, cáustico) [...]. O lance aqui é cada um ir descobrindo aos poucos, depois de algumas re-leituras destes textos & textículos. E encontrar, como eu encontrei, algumas obras-primas, alguns poemas porretas e sensações sensacionais (com o prazer da redundância, ou do pleonasmo vicioso)" (Cairo Trindade, poeta).
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"Os poemas de #Vazão - Antes que seja depois não esperaram o distanciamento precavido [...] e uma visão mais clara do panorama do qual [...] vieram para se manifestar. Foram escritos no calor da passividade deixada de lado para mostrar o quão desconfortável pode ser a posição dos governantes diante de quem pouco é ouvido, mas que, quando quis, se fez ouvir. #Vazão - Antes que seja depois é agora, já, do jeito que saiu entre tantos que saíram de suas casas na efervescência do sentimento comum, sem deixar nada para os retoques do amanhã" (Dio Costa, poeta).
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"A poesia de Dio Costa tem violência. Uma qualidade que não só reflete a força dessa primeira publicação de um autor jovem, bem como concorre a ser uma possível marca de sua poética. Por vezes, a violência parece ser decorrente de um primitivismo que faz o poema beirar o escracho e o brutalismo [...]. Os recursos formais como a rima e a metrificação imprecisa da redondilha dão [...] o sabor de trovas infantis pervertidas pelo conteúdo [...] e parece reforçar a estética paródica e auto-irônica. Por vezes, a violência parece provir de certa enunciação do anônimo urbano, ou mesmo suburbano, em tensão com sua mitologia pessoal [...]. O qualquer na multidão, tema caro à poesia moderna, com a poesia de Dio Costa, assume, por vezes, a representação de uma geração à margem (da cidade? da poesia?) e que, da marginalidade, extrai sua experiência histórica e sua poética . Por outras vezes, a própria poesia é violação [...], a flor do mal" (Marcelo Diniz, poeta).